AS CRIANÇAS SÃO A MELHOR COISA DO MUNDO

São fonte de alegria e de sorrisos e raramente fingem quando estão doentes...
Este é mais um espaço que espero útil para aqueles que por cá passem ...

24/12/2010

BOAS FESTAS

Sei que estamos em falta para o nosso querido público mas não nos levem a mal. Queríamos deixar desejos de Feliz Natal e de um Óptimo Ano de 2011, esperando que todos os vossos sonhos se concretizem e esperando, sobretudo, que todas as crianças possam continuar a sonhar. Não se esqueçam de ser solidários todo o ano e sejam felizes...

MB

16/10/2010

PEDICULOSE... OU MAIS VULGARMENTE PIOLHOS

A Pediculose é uma doença conhecida por todos e torna-se o pesadelo de muitos pais e crianças. É muito frequente em infantários e escolas e atinge todas as classes sociais. Os piolhos infestam cabelos, corpo ou pêlos mas o couro cabeludo é sem dúvida, o mais frequentemente atingido, dando aquela comichão típica que põe os miúdos doidos agarrados à cabeça. O contacto directo (cabeça com cabeça) ou indirecto (pela partilha de objectos como escovas, pentes, chapéus) é a forma de transmissão e a melhor forma de detectar os piolhos, assim como os ovos que lá depositam é com um pente com muitooooos dentes (quanto menor o intervalo entre os dentes maior a probabilidade de não deixar escapar os bichos). Depois, o tratamento vai desde receitas caseiras como colocar azeite ou cortar/rapar cabelo, até medidas farmacológicas como os vários medicamentos que existem no mercado (e que não posso publicitar:)).

MB

03/10/2010

INTERNET - UMA JANELA ABERTA AO MUNDO

Boa noite a todas. Hoje venho falar-vos um bocadinho da internet, dos seus benefícios e dos seus malefícios. A internet tornou-se uma ferramenta útil de trabalho e uma nova forma de entretenimento. A acessibilidade à informação (uma mais fidedigna que outra) é gratuita, rápida e universal, abrindo muitas portas de emprego com realização profissional e pessoal. O "boom" de redes sociais (facebook, hi5, orkut, twitter), apesar de ter muitas vantagens, trouxe igualmente algumas situações prejudiciais que podem pôr em risco as nossas crianças e adolescentes. A internet constitui um escudo em que nem a voz nem a cara precisam ser mostradas, permitindo conversas fáceis com pessoas que não conhecemos. Os adolescentes são um grupo particularmente susceptível, porque muitas vezes actuam por oposição à vontade dos pais. Não acho que proibir o acesso a estes sítios seja o caminho, mas alertá-los para os perigos da internet é nossa obrigação, sugerindo que só aceitem pessoas que conhecem, que não escrevam datas de nascimento completas, emails e números de telemóvel, que não coloquem fotografias demasiado expostas. Por outro lado, as crianças cada vez mais passam mais tempo com as novas tecnologias (computadores, consolas, tv) e mais uma vez, cada emcarregado deve saber gerir da melhor forma estre consumo, não descurando a necessidade de actividades ao ar livre, nem o estudo.

MB

22/09/2010

AINDA A PROPÓSITO DO REGRESSO ÀS AULAS

Já tinha pensado escrever sobre o assunto mas aproveitando o último comentário "peso que carregam às costas" reforço a minha decisão. Os ortopedistas aconselham mochilas de duas alças. Inovações como, mochilas com rodinhas ou a tiracolo são giras mas não servem, assim como usar mochilas de duas alças num ombro só. Depois, o peso que carregam às costas... é impressionante! Mas será que há mesmo necessidade de andar com esses livros todos para trás e para a frente? As crianças (e os adultos) só devem transportar no máximo 10% do peso! Depois, incentivem as crianças a sentar de forma correcta: direitos, rabo encostado às costas da cadeira, antebraços apoiados na mesa. Não os deixem escorregar pela cadeira ou pelo sofá porque a maioria da colunas tortas (escoliose) são por má postura.

MB

02/09/2010

REGRESSO ÀS AULAS

Mais um ano lectivo está prestes a iniciar-se e com isso o "corre corre" do dia-a-dia. Chega a altura de encomendar e levantar os livros, de encaderná-los, de arranjar fardas, de reencontrar os amiguinhos e de conhecer novos colegas. São as idas ao supermercado e às papelarias em busca de novo material escolar, desde as mochilas aos caderninhos, passando pelos lápis, borrachas e afins. É o prazer de estrear folhas limpas, apesar de cada vez estarmos mais na era informatizada. A escola é um local onde os filhos passam grande parte do dia, e é fundamental que os ensinem a gostar de lá estar. Aprender e brincar é emocionante e decisivo na formação futura dos vossos meninos. Bom regresso ...

MB

10/08/2010

MAIS UMA QUESTÃO PARA OS NOSSOS LEITORES ...

Boa a tarde a todos (ou a todas)!

Hoje queríamos lançar-vos mais uma questão.

No Dia Mundial da Criança, a Ministra da Saúde - Dra. Ana Jorge - anunciou que, de forma gradual, os serviços de Pediatria iriam estender o atendimento até aos 18 anos. Até que idade acham razoável os vossos filhos serem atendidos na Pediatria e por quê?

Obrigada

MB

29/07/2010

VARICELA

A Varicela é uma daquelas doença típicas da infância, sendo uma das doenças mais contagiosas desta fase. Podem ter febre, podem ter tosse e surgem uma série de pintas que passam de manchas, a pápulas, a vesiculas até finalmente ficarem em crosta. Estas pintas atingem o corpo todo, não poupando cabeça e muitas vezes a boca e a região genital, dando bastante comichão. Assim, varicela implica, hidratar, baixar a febre (com paracetamol e não com ibuprofeno), aliviar a comichão de acordo com prescrição médica (não salpiquem os meninos de líquido rosa), cortar as unhas e manter-se em casa até as lesões estarem em crosta. Devem vigiar febre alta, prostração, alterações do comportamento, marcha dequilibrada e se as lesões da pele infectam por tanto coçar. Há uma mezinha nada científica mas que resulta muito com a comichão que é uma colher de sopa de farinha maizena no banho.

MB

16/07/2010

FEBRE

A febre é o motivo mais frequente de ida à urgência ou de procura do médico assistente. A febre assusta, porque "dá convulsões, provoca lesões cerebrais, pode matar"... Tudo isto poderá ser verdade, mas não o é em mais de 95% dos casos.

A temperatura do corpo é diferente de pessoa para pessoa e varia ao longo do dia, sendo mais elevada ao final do dia e à noite. Consideramos febre Taxilar >38ºC, sendo que no ouvido será mais 0,5º C e no rabo mais 1º C. A febre é um sinal de resposta do organismo a algo que o agride , quase sempre um micróbio (bactéria, vírus). A temperatura deve ser medida, registada e aliviada com antipiréticos, de preferência o paracetamol. Não se deve oferecer às crianças aspirina!! Evite pôr panos de água fria: isso só faz com que a febre suba ainda mais (o banho deve ser com água apenas um pouco menos quente do que a temperatura do corpo)! O valor da temperatura em si não nos preocupa mas sim, o estado em que a criança está. Damos indicação para baixar a febre para: tirar o desconforto que a febre dá, perceber como é que fica a criança sem febre (é diferente uma criança gemer com pico de febre ou continuar com gemerico sem febre) e ver se a febre baixa ou não. Deve esperar-se cerca de três dias (72 horas) de febre até consultar o médico, excepto em algumas situações, de modo a haver tempo para outros sintomas aparecerem e ajudarem no diagnóstico. Fale com o seu médico assistente se:

* febre em bébés com menos de 3 meses;

* febre+gemido persistente;

* febre+recusa alimentar;

* febre+dificuldade em respirar;

* febre+mau estado geral (palido, cinzento)/prostrado

* febre+ pintas na pele

* febre e dores de cabeça e/ou dor pescoço e/ou vómitos

* febre+convulsão

* febre com calafrio (bater o dente, labio roxo)

* febre e inchaço, vermelhão e dor nalguma parte do corpo (joelho, cotovelo,..)

MB

11/07/2010

A ICTERICIA

A ICTERÍCIA é a coloração amarela que as escleróticas (parte branca dos olhos) e a pele adquirem. Ela tem muitas causas, umas naturais e benignas, outras que traduzem doença. A icterícia é muito frequente em recém-nascidos, sobretudo naqueles que são prematuros; que tiveram irmãos com icterícia neonatal; que nasceram por ventosa (e têm um hematoma craniano) e que fazem alimentação materna exclusiva. No entanto, esta icterícia não é patológica e por isso os pediatras na maternidade vão avaliando o recém-nascido para perceber se estes valores são aceitáveis para as horas de vida que têm e se é necessário fazer análises e realizar fototerapia (aquela luz ultravioleta como a do solário) para a icterícia não atingir valores que possam fazer mal ao bébé. Por vezes, quando os bébés nascem, podem ficar ictéricos porque o sangue deles e da mãe é incompatível e é preciso vigiar.

A icterícia, independentemente da idade e juntamente com outros sintomas/sinais associados, como fezes brancas, urina escura "cor de coca cola", febre, mal estar geral, significará doença e deve consultar o médico assistente.

MB

06/06/2010

FIMOSE E SINÉQUIA DOS PEQUENOS LÁBIOS

A Fimose consiste na impossibilidade de puxar a pele que cobre a glande (“a cabeça do pénis”) para trás. É considerada uma situação fisiológica e muito comum em crianças pequenas. Antigamente era frequente fazer a circuncisão mas actualmente, desde que o bebé faça bem chichi não se opera. Normalmente, a partir dos três anos, no banho eles começam a mexer devagarinho e a tentar puxar a pele para trás e, quase sempre, são bem sucedidos. Só pelos 9-10 anos é que se a fimose se mantiver muito apertadinha é que deve ser corrigida. A Sinéquia dos pequenos lábios consiste em ter os pequenos lábios da vulva colados. É uma situação frequente e quase sempre resolve com a colocação de um creme que contém estrogéneos nessa zona.


MB

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

A lactose é um açúcar presente no leite e nos seus derivados. No intestino, existe uma enzima, a lactase, responsável por degradar este açúcar e permitir a sua absorção. Às vezes, de uma forma permanente (por transmissão genética por exemplo) ou transitória (a seguir a uma infecção do intestino) a enzima não está presente e este açúcar não é absorvido, dando origem a sintomas inespecíficos como dor abdominal, flatulência (“gases”) e diarreia associada. O dignóstico é feito pela clínica, em conjunto com o doente e com o médico assistente e o tratamento consiste em evitar este tipo de alimentos. Para bebés há leites próprios sem lactose, que não devem ser feitos de forma trivial: apenas por indicação médica. Actualmente durante as diarreias por infecção já não se recomendam dietas sem leite ou leite sem lactose.

MB

02/06/2010

ALERGIA/INTOLERÂNCIA ÀS PROTEÍNAS DO LEITE DE VACA

As fórmulas para lactentes ("leite em pó"), o leite de vaca em natureza e outros produtos como iogurtes, bolacha-maria, creme/natas contêm proteínas de leite de vaca. Quando os bebés deixam de amamentar de forma exclusiva entram em contacto com estas proteínas e alguns podem ter reacções alérgicas como falta de ar, manchas na pele ou vómitos/diarreia (por vezes com sangue). Estas situações não se associam a febre e talvez a situação mais perigosa seja mesmo a dificuldade respiratória. Se tiver esta suspeita fale com o médico assistente e se ele aconselhar evite estes alimentos. Há leites próprios para crianças com alergia às proteínas do leite de vaca. A reintrodução destes leites deve ser feito em ambiente hospitalar pelo risco de aparecimento de dificuldade em respirar. O rótulo de alergia às proteínas do leite de vaca não tem que ser eterno porque os bebés pequenos podem fazer alergia mas mais tarde podem deixar de o fazer e alimentar-se livremente. Não confundir alergia às proteínas do leite de vaca com intolerância à lactose. São coisas diferentes e desta última falaremos numa próxima oportunidade.

MB

16/05/2010

AS GASTROENTERITES

Boa tarde. Tenho notado no serviço de urgência que as infecções respiratórias têm abrandado e que as infecções intestinais estão aí. A gastroenterite (gastro=estômago; entero=intestino; ite=inflamação) é uma doença muito frequente nas crianças, causada sobretudo por vírus, que pode durar 2-3 dias a uma semana. Esses vírus provocam alterações no estômago dando origem a vómitos e, chegando ao intestino, dão diarreia, às vezes com sangue e muco. As crianças podem ter febre associada e dor de barriga tipo cólica. Os vómitos e a diarreia são a forma inteligente (apesar de desconfortável) que o organismo tem em rejeitar algo que não lhe está a fazer bem e por isso, não gostamos de dar medicamentos para parar vómitos ou diarreia. A principal preocupação na gastroenterite é a desidratação e enquanto crianças maiores têm reservas e desidratam mais dificilmente (pelo menos de uma forma grave), o mesmo não se aplica a bebés pequenos. Assim, é preciso vigiar os sinais de desidratação que devem levar a consultar a linha Saúde 24 ou o médico assistente: ausência de lágrimas, ausência de baba, língua seca, olho encovado, prostração, irritabilidade, não fazer chichi e sangue abundante nas fezes ou nos vómitos. Ofereça comida ao seu filho, mas não insista (nao lhe dê gorduras ou legumes verdes). O mais importante é hidratá-lo. Ofereça leite e água (aos golinhos se estiver a vomitar) e melhor do que água são os soros de hidratação oral disponíveis na farmácia (porque além de agua perdem sal nos vómitos e na diarreia). Não lhe dê sumos ou refrigerantes porque têm muito açúcar e provocam mais diarreia. Se tiver febre use paracetamol. Lave bem as mãos para não ficar também doente.

MB

07/05/2010

TRAUMATISMO CRANIANO

O nome traumatismo craniano assusta muito mas não é mais do que o próprio nome indica: uma pancada na cabeça (por queda, por bolada, por embate,...). As crianças pequenas costumam ter vários traumatismos cranianos mínimos quando começam a andar (ou a correr), geralmente sem importância. Batem com a cabeça, caem, levantam-se, fazem beicinho, choramingam um pouco sobretudo quando os pais vêem e continuam a brincar. Por vezes podem fazer pequenas feridas, que se forem escoriações apenas precisam de gelo e desinfecção mas se forem feridas abertas têm de ser avaliadas porque podem precisar de cola biológica, uns pensos especiais ou mais raramente de "coser".

Agora, atenção:

Aos bebés que a partir dos 4, 5 meses rebolam e caem da cama dos pais (ai Dra. mas fui ali só um segundo) ou aos recém-nascidos que caem do colo dos irmãos ou aqueles que caem dos ovos que estão em cima de mesas e cadeiras!! (O ovo é para estar no chão!)

Em qualquer idade atenção a estes sintomas após traumatismo: perda de conhecimento, vómitos persistentes, comportamento estranho, alterações visuais, movimentos estranhos como convulsões e dores de cabeça intensas.

MB

05/05/2010

A obstrução fisiológica do canal lacrimal

A propósito de mais um e-mail. A maioria das pessoas não sabe mas desconfia que há um canal que liga os olhos ao nariz. De outra forma pensarão que choramos ranho o que sendo divertido é, seguramente, menos romântico. Adiante. Nós, os humanos (os que não o fazem são monstros), produzimos lágrima de forma constante. Esta lágrima serve para lubrificar o olho e impedir que haja lesão da córnea (é importante, acreditem) quando piscamos os olhinhos. Para não andarmos sempre a chorar a lágrima é escoada pelo canal naso-lacrimal. Ora os pequenitos têm, por vezes, o canal estreitado no sitio onde está a seta que desenhei sozinha no paint. Este fenómeno leva à acumulação de lágrima no olho, que seca e inflama com regularidade dando origem a um quadro de conjuntivites de repetição. Sendo rigorosa a maioria destas conjuntivites são víricas e só precisam de uma limpeza mais insistente com soro fisiológico dispensando os antibióticos. A evolução natural é que o canal adquira uma dimensão normal e o problema desapareça com o crescimento. Logo é esperar e não tratar demasiadas vezes. Há casos particulares em que as crianças devem ser operadas como quando fazem dacriocistites (infecção da glândula lacrimal) de repetição mas são os casos mais raros. Se restarem dúvidas podem consultar um oftalmologista.
Dra Muxy

Agora para o que interessa

Uma das nossas leitoras perguntou-nos qual seria a altura ideal para integrar um filho no infantário. É uma pergunta bicuda e sem resposta segura. Sejamos no entanto práticos.

A integração no infantário é, habitualmente, mais do que uma vontade, uma necessidade dos pais. Por isso os bebés vão para “escola” entre os 4 e os 5 meses altura em que as mães são obrigadas (é mesmo isto) a ir trabalhar. Daqui resulta uma enorme culpa que não devia existir. A consequência mais trágica disto é o bebé cumprimentar todos os bicharocos que os outros bebés transportam. São muito sociáveis e amigas dos animais as crianças. Depois andam com ranho no nariz de Outubro a Março o que desespera muito boa família mas, em rigor, não é grave. Acreditem, podem ter febre 20 vezes cada Inverno e não lhes causa dano.

Depois há os miúdos com problemas em que o infantário pode ser útil. Os que não gostam de comer ou se recusam a crescer e a participar da vida da família recusando uma coisa tão simples como a ingestão de sólidos. Aqui o comportamento de imitação do grupo pode ajudar a ultrapassar estas manias. Os pequenos recusam comer porque manipulam a atenção dos pais a seu favor, mandam no que comem e usam a refeição como palco das suas frustrações ou angústias – a ser honesta são birras mas, há que manter o nível. Na escolinha eles comem porque copiam e, quando não o fazem, passam fome.

Por ultimo, as situações em que o conforto é total. Os putos são fixes, comem, dormem e fazem cocó (é a santíssima trindade do bom funcionamento), tal como os pais querem. Existem avós disponíveis e com tempo para os netos, ou pais que não precisam de trabalhar. Neste caso, a idade ideal será por volta dos três anos. Normalmente, os crianços já controlam os esfíncteres (largaram as fraldas) durante o dia, têm uma capacidade de socialização mais alargada (até esta idade eles conseguem socializar com a família e miúdos mais velhos mas, atenção: socializar não é vender sorrisos e gargalhadas) e, muito importante, têm um sistema imunitário mais capaz. Logo, produzem menos ranho e dão menos angústias aos pais.


Dra Muxy

Notas de importância extrema

Quem me conhece do outro blogue, o dos sapatos e da rambóia, saberá que a seriedade e a rigidez não fazem parte das minhas características fundamentais. Por isso não esperem de mim medidas inflexíveis para aplicar aos vossos filhos, o que configuraria um abuso e uma enorme falta de respeito pelos vossos dons intelectuais. O que aqui se pretende é esclarecer dúvidas. Fundamentalmente devolver a quem de direito (os pais) a enorme responsabilidade e prazer de cuidar dos filhos.
Dra. Muxy

04/05/2010

Olá a tod@s

Peço desde já desculpa por ter demorado tanto o início da minha colaboração neste blogue. Espero corresponder às vossas expectativas e aliviar a MB do trabalho que tem tido sozinha.
Ainda agora entrei e já começo a inventar. A primeira coisa é usar dois e-mail para que possam colocar questões. O primeiro é o meu mail paracucaginguba@gmail.com e o segundo é momentospediatricos@gmail.com que acabei de criar.
A segunda coisa é que vamos moderar os comentários. Desta forma conseguimos ler TODAS as perguntas e responder a cada uma individualmente. Parece-me mais simpático.
Por fim vou tentar etiquetar os posts de forma a que possa haver uma leitura mais sistematizada do blogue.
Um bejinho a todos e muito obrigado à dra-MB pela ideia e pelo convite.
Dra. Muxy

PROTECÇÃO SOLAR

Protectores solares? Quais? Acima do factor 50 e que proteja contra Ultra Violetas A e B. Quando? Sempre que esteja exposto à luz solar: basta um passeio na rua e claro na praia ou piscina! E além do protector solar? Chapéu de sol, t-shirt e muito importante, óculos de sol! A retina das crianças é muito sensível e deve ser protegida contra os ultra-violetas. Com o calor é muito importante oferecer líquidos. Hidratar, hidratar, hidratar!!! Evitar as horas de maior exposição solar: das 11 às 16 horas e não pôr bebés antes dos 6 meses de idade sob sol directo. E uma última palavra, mas extremamente importante: SEGURANÇA! As crianças afogam-se. Infelizmente é a nossa realidade que se vai repetindo, tanto na praia, como na piscina. Não deixem as crianças sozinhas: elas podem afogar-se num palmo de água (a cabeça dos bebés pequenos pesa muito).

MB

02/05/2010

DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR

A introdução de outros alimentos que não o leite designa-se por diversificação alimentar e deve ser feita entre os 4 meses e os 6 meses. Normalmente, quando os bebés fazem aleitamento materno exclusivo, introduzem-se os alimentos a partir dos 6 meses; nas outras situações começam a comer aos 4 meses. A ideia é, ir progressivamente substituindo as várias refeições de leite, de modo a que pelos 12-18 meses partilhem das refeições dos adultos. Os alimentos sólidos nunca devem ser dados no biberão. A diversificação alimentar pode ser iniciada com sopas de legumes ou papas. Pessoalmente, prefiro iniciar pela sopa, porque é menos calórica e menos doce do que a papa. Deve ser inicialmente feita uma sopa base com cenoura, batata e um fio de azeite e ir juntando com um intervalo de pelo menos quatro dias um novo alimento, para se identificar alguma alergia potencial (courgette, alho francês, bróculos, nabo, couve, etc. Por volta dos 6 meses pode introduzir-se carne na sopa (frango, perú, borrego, vitela), aos 8 meses, massa, arroz, peixe e gema de ovo e perto do ano, a clara de ovo. As leguminosas (feijão, grão, ervilhas) devem ficar para depois dos 9 meses. As sopas podem ser preparadas e congeladas para uma semana. Pode oferecer-se maçã, pêra ou banana cozida ou em puré depois da sopa. Estas frutas são suficientes para fornecer os nutrientes necessários ao bebé, mas se quiser variar, deixe os frutos vermelhos (morango, amora), pêssego, kiwi e citrinos para depois dos 9 meses. Os boiões de frutas devem ficar para SOS. As papas podem ser oferecidas 15 dias depois do início das sopas e existem as lácteas (para preparar com água) e as não lácteas (para preparar com leite). Até aos 6 meses devem ser sem glúten (proteína que pode provocar alergias). Deve começar-se por papas simples, de um sabor, em vez daquelas multifrutas/multicereais. Até aos 9 meses, os iogurtes devem ser próprios para lactentes, e a partir daí podem comer iogurtes naturais. O leite de vaca em natureza só deve ser introduzido depois dos 12 meses. A partir daí, o bom senso dita as refeições das crianças: atenção a alimentos com que se possam engasgar (azeitonas, amendoins,..). Se houver alguma alergia alimentar conhecida nos pais, esta deve ser conhecida pelo médico assistente da criança. Queria aqui dizer que existem muitas teorias que podem encontrar sobre a diversificação dos alimentos e na verdade, há muito poucas coisas erradas e as coisas têm vindo a mudar.


A Sociedade Europeia de Pediatria que se dedica à nutrição aconselha:


- o aleitamento materno exclusivo o maior tempo possível, de preferência até aos 6 meses;


- a introdução dos alimentos entre os 4 e os 6 meses (a partir dos 6 meses, o leite não é suficiente para fornecer energia e nutrientes adequados ao crescimento e por isso, crianças que se alimentam mal e "abusem" de leite podem ter carências nomeadamente anemia por falta de ferro);


- a introdução do glúten entre os 4 e os 7 meses, de preferência sob aleitamento materno;


- a introdução do leite de vaca em natureza após os 12 meses;


Não está provado que introduzir tardiamente alimentos potencialmente alergénicos como o peixe ou ovo, reduza o risco de alergias nos bebés;


- as crianças com dieta vegetariana devem consumir pelo menos 500 mL de leite e ter uma alimentação variada que forneça nutrientes adequados ao correcto crescimento (aconselhe-se com uma nutricionista/dietista ou com o médico assistente). O veganismo não é aconselhável.


MB

01/05/2010

PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO E OUTRAS VACINAS

O Programa Nacional de Vacinação é gratuito, universal e acessível a todas as pessoas. As vacinas salvam vidas e evitam sequelas importantes e por isso é fundamental fazê-las. Do nosso plano fazem parte as seguintes vacinas: Tuberculose, Hepatite B, Difteria, Tétano, Tosse convulsa, Doença invasiva por Haemophilus influenzae tipo b e Meningoco C, Sarampo, Papeira, Rubéola, Poliomielite e recentemente a do Cancro do Colo do útero (na parte inferior do blogue está o plano de vacinas; também o encontram na última página do livro rosa/azul da criança). Existem outras vacinas que não fazem parte deste plano, e vou falar-vos de duas ou três:

1) Vacina contra o Pneumococo (Prevenar ou Synflorix): protege contra algumas doenças mais frequentes como otites e outras mais graves, como pneumonias e meningites. Toda a classe pediátrica aconselha esta vacina e pensa-se que até ao final do ano pertencerá ao programa nacional;

2) Vacina contra o Rotavírus (Rotateq ou Rotarix): protege contra as gastroenterites (infecção do tubo digestivo) causadas por este vírus;

3) Vacina contra a Gripe Sazonal: protege contra as estirpes que causam a gripe sazonal e pode ser dada a todas as crianças, mas algumas têm indicações precisas para o fazer, como por exemplo, os asmáticos.

Os esquemas das vacinas devem ser respeitados e se alguma mudança houver deve ser por prescrição médica. Existem muito poucas contra-indicações para não fazer vacinas (por ex.: estar constipado não é impeditivo). Se fôr viajar, informe-se quais as vacinas obrigatórias no país em questão e, de preferência, realize uma consulta do viajante.

MB

29/04/2010

MITO NÚMERO 3

A febre e as convulsões... De um modo geral, toda a gente tem medo da febre: é o sintoma que mais motiva idas à urgência. Até prova em contrário, é sinal de infecção e é um bom sinal de resposta do sistema imunitário do corpo humano. Geralmente o medo da febre deve-se a um medo ainda maior: o das convulsões!! É assustador para quem assiste, parece demorar uma eternidade e não se sabe o que fazer. Nestas situações deve tentar-se manter a calma e perceber quanto tempo demora a crise (segundos, 5 minutos, ...), não colocar nada na boca da criança, afastá-la de objectos que possam magoá-la e perceber os movimentos que faz (se fica dura, se treme os braços e pernas, se revira os olhos, se se baba) e trazê-la para o hospital. Pode tentar medir-se a temperatura e colocar paracetamol. Durante a convulsão, a criança perde a consciência (chamam por ela e não reage) e após o episódio fica com uma grande sonolência. Os pais pensam que as convulsões estão associadas a temperaturas de 40-41ºC mas isto não é verdade. As convulsões febris banais da criança ocorrem geralmente nas primeiras 24 horas de febre e com a subida da temperatura (pode ser de 38ºC). Muitas vezes há história na família de convulsões febris em criança. Claro que há excepções: as crianças com epilepsia têm convulsões com febre porque têm uma menor tolerância à mesma, mas os pais sabem disso. Há que ter em atenção que nem todas as convulsões com febre são banais e por isso têm de ser avaliadas por um médico, sobretudo se for o primeiro episódio. Às vezes, a subida da febre dá um calafrio com um tremor que parece uma convulsão.

MB

28/04/2010

MITO NÚMERO 2

Os dentes não dão febre!! É comum ouvir esta expressão mas ela não é verdadeira. Os dentes ao romperem tornam o bebé mais irritado e fazem com que se babem mais. Eles levam muitas vezes as mãos e os objectos contaminados à boca, o que provoca uma maior probabilidade de infecção. As infecções, essas sim, dão febre, e quase sempre, simultaneamente "ao nascer dos dentes" existe uma constipação.

MB

27/04/2010

MITO NÚMERO 1

Mamãs e papás podem cortar o cabelo e as unhas dos vossos bebés durante a digestão e não se preocupem porque não vão ter alterações da linguagem ou perder a fala.

MB

19/04/2010

O PRIMEIRO BANHO E OS SEGUINTES

O primeiro banho (e os seguintes) dos bebés constitui alguma fonte de stress nos prestadores de cuidados e por esse motivo o seu ensino é feito ainda na maternidade. O banho deve ser dado numa banheira apropriada e é muito importante ter o cuidado de apoiar bem a cabeça do bebé (nestas idades é muito grande e pesada em comparação com o resto do corpo). ATENÇÃO: Os bebés afogam-se em 10 cm de água!! A água deve estar à temperatura do corpo (35º) e deve ser sempre testada na sua mão antes de colocado o bebé na banheira. Deve dar-se banho com uma esponja/pano e com um gel de banho neutro próprios para bebé (nas primeiras semanas não precisam de champôs mas depois use preferencialmente um da mesma linha) e seca-lo com uma toalha de algodão. A rotina do banho pode ser calmante para alguns e excitante para outros, por isso perceba a reacção que o banho tem no seu bebé para decidir a hora. Como não há choque térmico, o banho pode ser posterior ao leitinho. Os brinquedos no banho (patinho, livro) poderão ser úteis mas não nos primeiros meses de vida nem em demasia. Após o banho aproveite para massajar o bebé com leite corporal e vale a pena colocar um bom creme barreira com vitamina A na zona da fralda para evitar irritações (sobretudo após os cócós). Existem ainda vários toalhetes de limpeza no mercado, quase todos sem álcool, mas com perfume, que podem piorar as irritações da pele. Nesses casos deve limpar-se com compressas.

MB

O CORDÃO UMBILICAL

O cordão umbilical é composto normalmente por três vasos que levam o oxigénio e os nutrientes da placenta da mãe ao bebé (e "coisas" menos boas como o tabaco ou medicamentos) permitindo que ele cresça. Quando o bebé nasce, o cordão é cortado e é colocada uma mola para clampar e não sangrar. O bebé é assim obrigado a respirar por si, chorando e permitindo a entrada do ar nos pulmões. O cordão inicialmente é gelatinoso, de cor cizenta-azulada mas progressivamente vai secando e escurecendo até que cai normalmente entre a segunda e a terceira semanas de vida. Actualmente os únicos cuidados a ter com o cordão são lavar no banho, desinfectar com álcool a 70º (sempre da base do umbigo para cima) e dobrar a fralda de modo a que não fique em cima do cordão. Não se recomendam faixas, compressas ou cintas, apesar de existirem no mercado: deve deixar-se secar ao ar. Se notar mau cheiro, vermelhidão ou pús na zona do umbigo deve falar com o médico assistente porque pode estar a fazer uma infecção. Por vezes surgem hérnias após o coto umbilical cair mas que não têm risco de estrangular e por isso, mais uma vez não é necessário colocar faixas de contenção. As hérnias do umbigo ficam sempre mais salientes quando o bebé chora ou tosse mas não representam perigo para ele (apesar de preocuparem muito os pais) e tendem a diminuir de tamanho com a idade, sendo corrigidos cirurgicamente, por uma questão estética, normalmente após os 8 anos de idade.

MB

OLHOS, NARIZ, OUVIDOS E AINDA SOLUÇOS

Os olhos dos bebés devem ser limpos com compressas com soro fisiológico, de dentro para fora. As secreções tendem a acumular-se no canto do olho perto do nariz, entupindo um pequeno buraquinho que drena as lágrimas e que por isso deve ser massajado. Se o olho começar a colar, com ramela, deve contactar o médico assistente.



O nariz do bebé é muito sensível ao novo ambiente que o rodeia, defendendo-se com secreções e espirros e por isso é costume ouvir-se dizer que nasceu "constipado". Deve colocar-se soro fisiológico em cada narina mas evitar aspirar constantemente, porque após a sensação de alívio, as narinas ainda ficam mais obstruídas e o bebé respira pior, além de que se pode magoar. Se tiver tosse, ranhoca no nariz, não se alimentar bem ou estiver cansado, é diferente e tem de ser visto por um médico.



Os ouvidos produzem cera que os protege contra as infecções e por isso a expressão "os ouvidos só se limpam com os cotovelos" é bem verdadeira. Pode limpar-se com a toalha por fora e nada mais. Se notar um cheiro fétido, com pús a sair do ouvido deve procurar o médico assistente.



Os soluços resultam de espasmos do diafragma, músculo que separa o tórax da barriga, e quase sempre ocorrem depois da alimentação, devido ao ar engolido. São frequentes e passam sozinos, não tendo gravidade.

MB

POSIÇÃO DE DORMIR

Antigamente dizia-se que os bebés deviam dormir de barriga para baixo. No entanto, estudos comprovaram que a morte pelo Síndrome de Morte Súbita do Lactente (da qual ainda se conhece pouco) era menos frequente na posição de barriga para cima e por isso esta passou a ser a recomendação: DORMIR DE COSTAS, ora com a cabeça para um lado, ora para outro, para não a deformar. As vezes, por medo de engasgamento com o bolçado/vómito, os pais preferem colocá-los de lado, mas os estudos provam que o risco de morte continua a ser maior do que dormir de costas e além disso mais facilmente se viram de bruços. Assim, posição de dormir? DE BARRIGA PARA CIMA!!! Acordados, podem estar em qualquer posição.

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SINAIS DE ALARME NO BEBÉ

A todos o bebé com febre (Trectal>38º), sobretudo até aos 3 meses, deve ser administrado paracetamol e comunicado ao médico assistente. Febre é quase sempre sinal de infecção e é necessário compreender qual a sua origem. Às vezes os bebés estão demasiado agasalhados ou com a temperatura do quarto muito elevada, podendo ficar irritados e com a temperatura corporal mais alta apenas por sobreaquecimento. Em bebés maiores, a não ser que tenham sintomas preocupantes deve esperar-se 3 dias até procurar o médico para perceber qual a evolução da doença.



Outros sinais de alarme são: "pintas" no corpo, "falta de ar", recusa em alimentar-se, irritabilidade, gemido, prostração, sonolência, convulsões, vómitos persistentes, sangue nas fezes, "barriga dura", olhos encovados, boca seca, não fazer chichi...

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CHICHIS E CÓCÓS

Todos os bebés quando saem da maternidade já tiveram o seu primeiro chichi e cócó e muitas vezes fazem-no logo após o nascimento.

O chichi dos bebés (e de toda a gente) deve ser amarelo. Por vezes é difícil avaliar se o bebé já urinou porque na fralda o chichi aparece misturado com as fezes. Deve alertar-vos a urina cor "vinho do porto" ou "coca-cola" e falar com o médico assistente. Durante as primeiras semanas de vida, é frequente aparecerem umas manchas alaranjadas na fralda que podem parecer sangue mas que em princípio nao serão (a não ser que vejam mesmo sangue na urina ou alguma ferida). São uns cristais que existem na urina ácida dos bébés que se chamam uratos e que são inofensivos. Às vezes, nas meninas, por haver uma baixa súbita de hormonas pode ocorrer na primeira semana de vida uma espécie de menstruação, o que também é normal.

O primeiro cócó dos bebés, chamado mecónio, é castanho-escuro, espesso e difícil de limpar. Dois a quatro dias depois o cócó modifica-se e a cor muda para castanha, verde ou amarela, tudo tons normais. Devem estar atentos às fezes brancas como se fossem "massa de vidraceiro" e mais uma vez falar com o médico assistente. Em relação à consistência podem ser mais líquidos ou menos e, na teoria, não há "prisões de ventre" com o leite materno. Certos bebés têm uma dejecção após cada mamada, outros podem ter uma de 3/3 dias, tal como os adultos. Assim, não é preciso andar constantemente a estimular o rabinho com sondas e clisteres, a não ser que se perceba que o bebé está mesmo desconfortável (irritado, choro gritado, "barriga" dura). Por vezes é tão duro que pode fazer uma pequena fissura anal que sangra, o que é normal, e mais uma vez o médico assistente poderá ajudar.

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OUTROS LEITES

Quando o leite da mãe acaba, não é suficiente para alimentar o bebé ou ainda se por algum motivo é necessário parar de amamentar, é preciso recorrer a leites artificiais. Estes não têm todas as características e vantagens do leite materno mas são feitos com grande qualidade, com os nutrientes adequados, permitindo o correcto desenvolvimento e crescimento do bebé. Genericamente existem os leites 1, 2 e 3, em que o 1 é feito até aos 6 meses, o 2 dos 6 aos 12 meses e o 3 depois dos 12 meses. Na prática este último já não é utilizado e geralmente é substituído por leite de vaca em natureza. Existem ainda leites especiais para prematuros, mais adequados às necessidades destes bebés. Os bebés devem beber "leites normais" e os pais só devem usar leites anti-cólicas, anti-regurgitante, sem lactose, etc... por indicação do médico assistente. Existem leites ainda mais específicos para crianças com algumas doenças/alergias como às proteínas do leite de vaca. O leite em pó deve ser preparado com uma medida rasa por cada 30 mL de água e já não é necessário esterilizar biberons ou ferver a água, havendo tetinas adequadas a cada idade, que devem ser limpas após a mamada. O bebé pode ainda beber o leitinho por copo.

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ALEITAMENTO MATERNO

O leite é o alimento essencial do bebé nos primeiros 4-6 meses de vida. O leite materno constitui um alimento natural fornecido pela mãe, com inúmeras vantagens: está pronto a oferecer, é gratuito, transmite anticorpos ao bebé, tem um sabor variado, proporciona menos cólicas e menos "prisões de ventre", ajuda o útero da mãe a regredir, ajuda a proteger contra uma futura gravidez ... Os bebés devem mamar em horário e quantidade livres e o aumento de peso é o dado mais fiável do seu bem-estar. É importante que dê de mamar num ambiente tranquilo, com o auxílio de uma almofada de amamentação para o bebé estar bem apoiado. Boas pegas não maceram os mamilos e perpetuam a amamentação.

MB