AS CRIANÇAS SÃO A MELHOR COISA DO MUNDO

São fonte de alegria e de sorrisos e raramente fingem quando estão doentes...
Este é mais um espaço que espero útil para aqueles que por cá passem ...

17/02/2012

SUPOSITÓRIOS PARA A TOSSE

Boa noite a todos,



De acordo com o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e do Produto), o uso de supositórios contendo derivados terpénicos, utilizados para o tratamento da tosse, é contra-indicado em crianças com idade inferior a 30 meses e em crianças com antecedentes de epilepsia, convulsões febris ou história recente de lesões anorrectais. Os derivados terpénicos são obtidos a partir de compostos naturais de origem vegetal e incluem substâncias como a cânfora, o cineol (eucaliptol), niaouli, tomilho, terpineol, terpina, citral, mentol e óleos essenciais de pinho, eucalipto e terebentina. Estão normalmente indicados para o tratamento de afecções brônquicas agudas ligeiras, particularmente tosse produtiva ou não produtiva, e podem ser adquiridos sem receita médica.



Como sabem, não é ético referir nomes comerciais, mas de um modo geral, os médicos em Pediatria não gostam muito de medicamentos para a tosse como já foi referido noutros posts nomeadamente pelos efeitos secundários.



Portanto, supositórios para a tosse, não... e não estamos a falar obviamente de paracetamol ou de ibuprofeno.

MB

ALTERAÇÕES AO PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO

Periodicamente é revisto o Programa Nacional de Vacinação, sendo que a última actualização decorreu agora em 2012. Assim, a vacina meningocócica (Meng C) deixou de ser feita aos 3, 5 e 15 meses e passou a uma dose única aos 12 meses.
Por outro lado, a 1ª dose da vacina VASPR (vacina do sarampo, papeira e rubéola) foi antecipada dos 15 para os 12 meses, devido aos surtos epidémicos de sarampo que se têm verificado noutros países europeus.
Pais, não se esqueçam que as vacinas evitam doenças graves e por isso é muito importante que todas as crianças as façam, para todos estarmos protegidos.
Esta alterações foram propostas por especialistas em epidemiologia e infecciologia e a Sociedade Portuguesa de Pediatria apoia estas decisões (www.spp.pt).

MB